Relações Internacionais 2007

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

filosofia (09/11 ATÉ 22/11) - NIETZSCHE

O PROFESSOR FICOU DE PASSAR OS SLIDES QUE ELE TEM DO POWERPOINT SOBRE O CONTEUDO, MAS ELE NAO MANDOU ATÉ AGORA. VOU COLOCAR AQUI AS ANOTAÇÕES DE SALA MESMO.
OBS:• Sócrates = razão
• Aristóteles = felicidade (aperfeiçoamento da razão)
• Kant = moral racionalista
• Contrário da razão = paixão

NIETZSCHE
• É o único que não pertence a corrente alguma. (1844/1900). Discute a ética, e somente a ética, pois critica a moral, não reconhecendo ela como algo único.
• Fala de forma metafórica, por isso é considerado um autor difícil de ler/entender.
• Seu pensamento foi por muito tempo condenado pois os nazista “se apoderaram” dele, e usaram para legitimar suas ações / interpretaram as obras de Nietzsche de acordo com seus interesses.
• Para Nietzsche se alguém quer entender sobre algo deve buscar em sua gênese (genealogia), e em seu contexto de surgimento na história.
• Nietzsche fala em perspectivismo. Ou seja, diz que devemos ver as coisas de vários ângulos diferentes/ fala também que é necessário viver as coisas, experimentá-las.
• Nietzsche diz de sim mesmo: “Eu não vim para construir nada, eu vim para destruir; sou uma dinamite humana”. -> com isso ele quer dizer que quer destruir a concepção que as pessoas têm de moral.
• Na história da moral (cristã) o bem está ligado à razão e o mal está ligado à paixão. Porém Nietzsche diz que não se pode eliminar a paixão da vida das pessoas, pois o ser humano é passional por natureza.
• Para Nietzsche o homem racional, e a moral não existem, pois não há como tirar a paixão do homem.
• 1ª fábula: Lobo e o Cordeiro: Nela fala-se de duas morais./ A força sempre prevalece sobre a razão, só não prevalece se não quiser. / Não há uma história da moral, e sim duas.
A) A primeira é a que está na alma e na raça das classes dominantes: MORAL DOS NOBRES. Ela foi vivida principalmente na antiguidade grega; se fundamenta na força, tem na figura do guerreiro um exemplo.
• Esparta: havia 10 escravos para cada cidadão espartano. Como poucos dominam tantos? Dominam pois os poucos dominantes são homens valorosos, fortes, não temem a luta; são virtuosos. E a maioria são fracos e submissos; são covardes. NINGUÉM DOMINA SE NÃO HOUVER ALGUÉM QUE SE DEIXE DOMINAR.
• Coragem, honra, dignidade, glória, etc. são valores e princípios da Moral dos Nobres. (M.N). Os nobres são individualistas, não têm medo, e não precisam de outros para se afirmar. O nobre é a típica figura do guerreiro: aquele que busca alguém à altura para lutar. Busca competir entre os iguais.• M.N afirma primeiramente o que é BOM (ou seja, eles mesmos, os nobres/guerreiros); e para a M.N o RUIM (que é diferente de mal) é simplesmente a ausência das virtudes presentes em um indivíduo nobre. (na M.N igualdade é uma coisa se conquista. Não se dá)

B) MORAL DOS ESCRAVOS (M.E)
• Transformam as virtudes dos nobres em vícios. (fazem transmutação de valores)
• Exemplo: coragem (virtude nobre)covardia (vicio, que os fracos têm), transformam a covardia em humildade, que se torna uma virtude dos fracos.•
Moral dos Escravos não cria valores, apenas negam os valores da moral dos nobres.
• BOM (as fraquezas dos fracos, transformadas em virtudes) X MAL (o que fracos invejam e não conseguem ser/ não podem ter)
• Exemplo do político: político, em campanha eleitoral, vai a hospital “fazer caridade”. Uma mulher pede inalador para seu neto doente. Ele dá o inalador para ela.
• Tanto a mulher quanto o homem seguem a moral dos escravos. Ele dá a ela o que ela pede, reafirmando condição de DESIGUALDADE / Ela se humilha para pedir algo, que ela deveria exigir; como se dissesse: “sim somos desiguais, você tem $$, e eu não” (afirma condição de desigualdade).
• Força prevalece sobre a razão, a menos que a força não se manifeste como força. -> é isso que a moral dos escravos faz: faz com que o forte sinta culpa por ser forte, e se resigne, e então deixe de usar a força. O forte adota então a humildade (e outros “valores” da moral dos escravos), como valores a seguir. (paixão do nobre é sufocada pela racionalização da moral dos escravos)
• A moral dos escravos é a que prevalece hoje em dia – regimes totalitários também se pautam na moral dos escravos pois pregam a aniquilação da oposição / só se aniquila aquilo que de se tem medo / se não há medo, há respeito (respeito é virtude da moral dos nobres)
• A M.E gera ressentimento: quem sabe que é fraco, incapaz, e tem inveja do forte; se ressente dele e deseja vingança. Então os fracos se unem, mas sendo, ainda assim incapazes de “duelar” com o forte, fazem com que o forte se sinta culpado de ser forte, e adote a moral dos escravos como sua. (isso é o espírito gregário). (diálogo de fracos é um diálogo de surdos, porque ninguém ouve ninguém, e se unem para se resignar, e ninguém faz nada para mudar a situação).
• Espírito gregário não leva a nada – fazem os fracos construírem seu próprio deserto. (fracos são os camelos na metáfora de Nietzsche)
---> Espírito é inicialmente livre, até ser contaminado pela moral, que transforma-o em camelo.
• Dragão = Moral (tu-deves)
• Leão = cria a liberdade (eu quero)• Criança = briga pelo que quer (não se intimida pelo tamanho do outro, por exemplo), mas não busca a aniquilação do outro. Pois vê no outro um igual. – dizem sim a vida e a esperança. A moral tira delas a esperança, e tranforma-as em pessoas resignadas. (fracas).

FREUD
Para Sigmund Freud o Eu é composto de duas partes:
ID: desejo sem controle; ligado à paixão
EGO: ponto de equilíbrio entre ambos / maior parte das pessoas.

Há ainda o SUPEREGO: que se caracteriza pela repressão do desejo. O indivíduo desenvolve sentimento de culpa ( o qual está conectado com a razão, se a pessoa não usasse a razão, não sentiria culpa).É através das paixões que superamos obstáculos, não através da razão. É a paixão que nos dá alegria de viver.

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